Imobiliário comercial dispara: 1.920 milhões investidos até setembro
Investimento está a apenas 100 milhões de igualar os 2.020 milhões investidos na totalidade do ano passado.

Depois de um arranque de ano mais tímido, o investimento em imobiliário comercialdisparou no 3º trimestre, ao longo do qual foram transacionados 1.100 milhões euros, elevando para 1.920 milhões o volume total investido entre janeiro e setembro. O acumulado do ano fica 43% acima do registado no mesmo período de 2021 e vem reforçar as “boas perspetivas traçadas para 2022”, segundo revela o estudo Market Pulse da JLL.
A três meses do final do ano, o investimento em imobiliário comercial está a apenas 100 milhões de igualar os 2.020 milhões investidos na totalidade do ano passado. “As expetativas são para que atividade supere em pelo menos 25% o resultado de 2021, apesar de se antecipar alguma revisão no valor dos ativos nos próximos meses e consequentes ajustes em alguns preços”, nota o relatório.
Análise por segmentos de imobiliário
Turismo
- De acordo com a análise da consultora, o turismo também continuou a recuperar a bom ritmo, sendo que no final do 3º trimestre de 2022 os principais indicadores de performance não só “superam largamente” os níveis de atividade registados nos dois últimos anos como, na maioria dos casos, já tinham recuperado para patamares muito próximos de 2019, ano que marcou novos recordes neste mercado.
Residencial
- “Sustentado pelo continuado desajuste entre a oferta disponível e a procura, também o mercado residencial continuou a exibir um desempenho resiliente no 3º trimestre, com preços que continuam a subir e uma estabilização nas vendas. A procura está ativa quer por parte dos nacionais quer dos internacionais, absorvendo rapidamente a oferta nova que vai chegando, patente no número crescente de unidades pré-reservadas no momento do lançamento dos projetos. Atendendo aos desenvolvimentos macroeconómicos, nos próximos meses é expectável que possa vir a acontecer alguma retração natural neste mercado quer em termos de absorção quer no que respeita a um ajustamento de preços, sendo que este último deverá ocorrer sobretudo em zonas secundárias e onde o produto é menos diferenciado”, lê-se ainda.
Escritórios
- Já no mercado de escritórios, a atividade ocupacional soma mais de 293.000 metros quadrados (m2) nos primeiros nove meses do ano, no conjunto de Lisboa e Porto. Na capital, a um trimestre do final do ano já foi superado o recorde histórico de absorção registado em 2008, com os atuais 248.000 m2 a confirmarem que "2022 será um ano sem precedentes" para o setor. No Porto, a absorção até ao final de setembro atingiu 45.230 m2. A procura por grandes áreas, superiores a 1.000 m2, diz o estudo, "continua fortemente ativa".
Retalho
- De acordo com a consultora, "o retalho continua a fortalecer a sua atividade de forma transversal a todos os formatos, patente num 'footfall' vigoroso quer nos centros comerciais quer no comércio de rua". Retomando os seus planos de expansão, as marcas mostram-se focadas em garantir espaços nas principais localizações do mercado, enfrentando, contudo, alguns constrangimentos impostos pela escassez de oferta disponível.
Industrial e logística
- No mercado industrial & logístico, a falta de oferta nova e de qualidade continua a travar um maior crescimento da atividade ocupacional que, ainda assim, já soma 323.000 m2. O 3º trimestre foi "especialmente dinâmico" neste setor, contribuindo com cerca de 50% para a área ocupada no acumulado do ano, cerca de 163.000 m2. A subida dos custos de construção, frisa a JLL, "tem vindo a impactar negativamente a calendarização inicial prevista para a conclusão do novo stock, o que continuará a dificultar a resposta à procura existente".
Na opinião de Pedro Lancastre, CEO da JLL Portugal, "o mercado imobiliário português continua a evoluir de forma muito positiva, apesar da conjuntura e condições macroeconómicas, registando crescimentos significativos em praticamente todos os segmentos transacionais, comprovando não só a sua resiliência, mas também porque é uma das classes de ativos preferidas para o investimento". "O 3º trimestre não foi exceção e, tendo em conta todos os processos atualmente em curso e os contactos que diariamente chegam até à JLL, não há dúvida que 2022 poderá ser um dos melhores anos de sempre para o setor", refere o responsável.
Fonte: idealista
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Luis Cura
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